quarta-feira, junho 30, 2010

No fundo no fundo..

A busca do coelho branco continua, à medida que entro mais fundo no buraco debaixo da do sobreiro descubro pouco a pouco o que quero realmente fazer, quem quero realmente ser e como posso atingir esse meu estado de Nirvana, que tão longínquo se parece.


Ando a ver de cursos. Ando confusa com esta oferta, ando aterefada demais com a procura. De volta do Russo e do Japonês, que tanto tempo me consomem (e cabeça!), misturo a minha procura com Workshops, com Cursos e com algum exercício físico... Senão não tarda sou uma valente fat.

Resumindo, mal tenho tempo para me olhar no espelho.. Entre problemas no trabalho, fotografias para editar e trabalhos de casa aos montões, apenas tenho aquele tempinho para respirar e mergulhar de novo na confusão e big mess que está a minha vida. Estou desapontada comigo mesmo mas pretendo voltar a cair nas minhas boas graças. Quero mais para mim, quero mais da minha vida e decididamente quero mudar um montão de coisas. Vou aos passinhos pequeninos, para me melhorar a mim como pessoa mas também como cidadã do mundo. Quero mais hábitos e outros sorrisos. Quero acomplishments e personal goals.


Em suma, quero tudo sem fazer nada.. Realmente até sou o típico português.

domingo, junho 20, 2010

One day

German Vogue Cameron Russell from Greg Kadel Studios on Vimeo.




Um dia vou fazer isto :)

sexta-feira, junho 18, 2010

Re-começos

Siga o passo, toca a valsa e repetimos os mesmos passos da dança que tão bem conhecemos. Vou voltar para o Japonês. Desta vez de modo individual, onde espero evoluir com maior facilidade e mais interesse. Vou ter aulas com um professor privado que é do Japão e parece-me bastante acessível. É importante. Vou deixar uma lista de coisas que.. Me estou a lembrar agora. Só porque sim.
  • Tenho de voltar a nadar, por muito pouco que seja.
  • Tenho de tratar da situação do passe
  • Tenho de voltar a fotografar
  • Tenho de arrumar aquela casa!!!
  • Tenho de repensar no meu estudo de russo e ser mais intensa nele (está a complicar!)
  • Tenho de voltar ao Japonês.. Não consigo viver sem ele!
  • Limpar o Floco
  • Ir a casa
  • Namorar
  • Namorar
  • Namorar
  • Estar com o pai e madre que voltaram da China!
  • Tratar os milhões de fotos que o meu subconsciente está a guardar no portátil!
  • Tratar da situação do carro
  • Vender o carro :'(
  • Carro novo :D
  • Estar com a todo o mundo (L)

quarta-feira, junho 16, 2010

Jeans


A great pair of jeans can just save your day.

segunda-feira, junho 14, 2010

Anti negligência

Tenho-me andado a portar mal em vários sentidos. Negligencio a minha casa e os meus amigos, ando mole e tenho saudades dos meus pais, que apesar de chatos fazem uma falta enorme. Queria ver se me escapulia do russo hoje para ter aula amanhã e ir ver a minha avó. Sinceramente é só pelo peso na consciência e pelo raspanete da minha mãe do que propriamente vontade de estar com aquela pessoa que já nem me conhece.

Os seus olhos brilham quando me vêem mas aquela cabecinha não me conhece de forma alguma. Apagou completamente, já não sabe o meu nome nem as milhentas discussões que tivemos enquanto viviamos na mesma casa. Definitivamente já não a vejo na minha vida e custa-me pensar assim, pois ela é a minha avó, a que eu sempre conheci e que sempre me ajudou e salvou de tudo o que eu podia pensar. Agora entro naquele lar, sabendo que a maltratam e que não a apoiam devidamente, para a encontrar deitada, dar-lhe um abraço que me aperta o coração e ter vontade de chorar por todas as vezes que ela discutiu comigo e agora é apenas uma tela em branco. Cumprimento as outras velhinhas, estas também abandonadas e que outrora critiquei os familiares por as deixarem sozinhas, vendo nos olhos delas que sentem o mesmo abandono que a minha avó agora sente. Fazem-me queixas, criticam o tratamento, a comida escassa e a vida que tinham que era bem melhor. As mais próximas da minha avó demonstram o abatimento nos seus olhos, que antes tinham com quem falar e agora é apenas um corpo vazio e uma mistura de fios cerebrais que não juntam palavras e frases. Despeço-me de todas e meto-me no carro para ir para casa, apanho fila a sair da zona de praias e fico deprimida a noite toda por abandonar a minha avó, não reconhecer a minha avó, estar duas horas com os tios deficientes do meu namorado e 30 minutos com a minha avó, e definitivamente ter de a ir ver de novo sem vontade nenhuma porque simplesmente ela não é ela e está tão distante.

Antes de ter divagado sobre o meu terrível e injustificável comportamento com a minha avó ainda me meti a divagar sobre o verão, algo que acabei por não desenvolver muito. Tendo em conta que ainda me lembro de algumas linhas creio que será sábio deixá-las escritas aqui no meu espacinho que, apesar de não ser lido por ninguém, me faz feliz por poder escrevinhar em algum lugar alguns pensamentos recônditos (e extensos).

O verão é realmente uma altura que eu adoro: faço anos, o meu namorado faz anos, há calor, há felicidade, as pessoas parecem mais leves, as roupas são mais leves e eu sinto mais vontade de sorrir com o sol (fonte de grande alegria para a minha vida - yeah, i'm that simple minded. Ainda assim há algo que odeio no Verão: todas as vezes que me tiras do sério. Todas as vezes que me passo com aquilo que achei que estava habituada no inverno, todos os dias em que queria que me desses algo mais e que me deixas presa e não mo dás.. e que não mo dás ,como disse, no inverno mas que no verão parece mais ultrajante que não o faças. O Verão passado passei as passas do Algarve contigo, com as injustiças que sentia e com as minhas dúvidas na nossa relação. Dava-me os calores só de pensar na quantidade de vezes que chorei e choro por ti e pela ideia de que poderias ser bem melhor para mim, esforçar-te mais e ser um pouco mais atento, carinhoso e valorizador do que sinto por ti (que não é de forma alguma pequeno). Ainda assim controlo-me sempre. Parto para a calmia mesmo que o meu coração sinta o calor desta altura do ano e me dê um fogo no peito, uma raiva interior de imaginar que provavelmente haverá alguém melhor para mim, alguém que me trate bem e me cuide bem, mesmo que eu não sinta por ele nem um quinto do que sinto por ti. É nestes dias de maior calor, nestas noites quentes que me deixas alterada que eu vou para casa a pensar porque é que gosto de ti, o que é que gosto de ti e onde é que o meu bebé foi, aquele por quem me apaixonei há tantos anos atrás. É realmente nesta altura que prometo que vou tomar acção face a estas injustiças, acção que acabe com as minhas lágrimas e com o meu amor por ti. E depois respiro fundo, choro mil lágrimas e volto ao meu estado normal, ao meu estado de aceitação de ti pelo que és e pela forma como me tratas, não esquecendo que provavelmente merecia melhor, aliás, mais de ti.

Uma outra coisa que se tem passado no meu time out tem sido fotografias e encontros: encontrei-me com pessoas importantes e com pessoas boas além de que tenho estado com a tua família que me trata como se eu fizesse parte dela (mesmo que muitas vezes isso te incomode pelas consequências de um futuro sem mim). Tenho fotografado muito, mas mais importante que isso tem sido a inspiração que tenho tido, que até já tive de começar a desenhar num pequeno bloco que comprei: o meu bloco secreto, a minha caixinha negra onde tento desenhar umas linhas tortas que não me deixem esquecer os meus sonhos e ideias. O bloco cresce a olhos vistos, as imagens na minha cabeça também. Pondero cada vez mais esta vida, pois estar sem criar, sem contactar e sem fotografar consome-me aos poucos, consome o meu respirar e dá-me dores de cabeça. Preciso de criar, e ao menos ideias não me faltam.

Vou parar com o testamento, já chega de lamúrias e a ver se começo a ser mais assídua no meu espacinho. A ver se sou mais assídua comigo mesma e com o meu amor pela fotografia. Tenho de melhorar o meu portfolio, dar-lhe um forte update com fotos que me valorizem e que me dêm força para arrancar neste mundo. Porque Deus, sou bem melhor do que muita gente que tenho visto, Thank goodness.

terça-feira, junho 01, 2010

Japonês em standby

Tenho imensa pena, mais do que imensa.. Estou devastada por ter de sair de Japonês. Eu adoro a língua e sinceramente tenho de voltar a ela um dia mais tarde mas neste momento, a minha vida não me permite pagar um curso sem estrutura no qual nada de concreto se aprende. Preciso de organização e melhores explicações porque efectivamente é uma língua muito difícil e complexa, que merece a minha total atenção.
Balançar o Japonês e o Russo é praticamente impossível e o Russo está a ganhar a milhas no meu cérebro. Assim sendo, espero um dia mais tarde poder dedicar-me totalmente ao meu amor pelo Japão e pela sua cultura, pelos Kanjiis, pelo Hiragana e pelo Katakana.
Por agora, terá de ficar em standby, como tantos projectos que iniciei.