domingo, março 21, 2010

Descanso do Fim de semana

Tal como há grandes, fixes, super hiper mega fins de semana, este foi de facto para esquecer. Um fim de semana terrível eu diria mesmo. Iniciemos a sua descrição, o mais breve mas detalhadamente possível, não fosse eu pessoa de guardar recordações de tudo.

Acordei tarde para o cabeleireiro. Entrei em pânico porque deveria estar a chegar no momento em que acordei. Estava super cansada e tinha discutido na noite anterior com a minha mãe. Essa está a deixar-me louca. Vestir qualquer trapo e saltar para o carro, a voar até à Damaia. A Olga, como sempre, demorou-se mais do que o esperado, e eu estava a chegar aqui a casa quando deveria estar a chegar à casa da noiva, para aproveitar e tirar umas fotos. Almocei mal, não me arranjei como queria, mas pior do que tudo foi ter chegado a Lisboa para fotografar... e ter-me esquecido da máquina fotográfica. Sinceramente, caíu-me tudo. Fiquei possessa, tive de ouvir raspanetes por uma coisa que me deveria trazer proveito a mim e apenas a mim e ainda tive de me arranjar mal e não me sentir confiante. Ah sim esqueci-me de dizer, o corte ficou giro, o cabelo em si, nem por isso, odeio "Cabelos à Casamento". Resumindo, odiei tudo, o copo de água claro que não salvou o que efectivamente não podia ser salvo, irritei-me e estive a muito pouco de fugir nos meus saltos altos e vestido preto apertado. Queria fotografar mas não me entendia como flash. Estava de saltos e portanto não conseguia tirar fotos sem flash, não arranjava posição para estar e toda a imagem de mim, gigante, em saltos, de perna cruzada a fotografar era no minimo cómica e ridícula. Ainda bem que estava lá para entreter. Cheguei de noite, tarde, chateada, aborrecida e ele estava com dores de cabeça. Fui para a cama deprimida por ter passado um dia miserável. Obrigada sábado. Talvez domingo fosse melhor.. Não seria, graças a Deus.

Domingo: muito mau. Japonês deprimiu-me porque não me sinto a aprender. Não sinto crescer conhecimento e eu odeio quando sinto estas paragens. Teste de russo amanhã, não estudei nada, não scaneei nada para o pessoal como tinha planeado, encontrei mil baratas, uma delas no meu quarto. Enervei-me com todos, desde as baratas, à minha mãe e irmã que passaram o fim de semana todo a dar palpites sobre a minha vida ou a minha falta de paciência para responder. Atacam-me e acham mal que eu ataque de volta, estou cada vez com menos paciência. Preciso de um buraquinho que seja meu, que eu mantenha e tenha com o meu gosto, para de uma vez por todas deixar de ter de dar satisfações das horas a que chego, para onde vou e quando volto. Quero o meu espaço para sentir meu, para me sentir minimamente livre destas teias que julgava já estar livre. Sinto-me até tentada a fugir para a Quinta do Conde, mas não tenho carro e estar a pedir o que seja emprestado seria o caos, o real nightmare.

Enfim, vou ver se ele me consegue receber, e se fujo daqui por uns momentos.

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