Tal como há grandes, fixes, super hiper mega fins de semana, este foi de facto para esquecer. Um fim de semana terrível eu diria mesmo. Iniciemos a sua descrição, o mais breve mas detalhadamente possível, não fosse eu pessoa de guardar recordações de tudo.
Acordei tarde para o cabeleireiro. Entrei em pânico porque deveria estar a chegar no momento em que acordei. Estava super cansada e tinha discutido na noite anterior com a minha mãe. Essa está a deixar-me louca. Vestir qualquer trapo e saltar para o carro, a voar até à Damaia. A Olga, como sempre, demorou-se mais do que o esperado, e eu estava a chegar aqui a casa quando deveria estar a chegar à casa da noiva, para aproveitar e tirar umas fotos. Almocei mal, não me arranjei como queria, mas pior do que tudo foi ter chegado a Lisboa para fotografar... e ter-me esquecido da máquina fotográfica. Sinceramente, caíu-me tudo. Fiquei possessa, tive de ouvir raspanetes por uma coisa que me deveria trazer proveito a mim e apenas a mim e ainda tive de me arranjar mal e não me sentir confiante. Ah sim esqueci-me de dizer, o corte ficou giro, o cabelo em si, nem por isso, odeio "Cabelos à Casamento". Resumindo, odiei tudo, o copo de água claro que não salvou o que efectivamente não podia ser salvo, irritei-me e estive a muito pouco de fugir nos meus saltos altos e vestido preto apertado. Queria fotografar mas não me entendia como flash. Estava de saltos e portanto não conseguia tirar fotos sem flash, não arranjava posição para estar e toda a imagem de mim, gigante, em saltos, de perna cruzada a fotografar era no minimo cómica e ridícula. Ainda bem que estava lá para entreter. Cheguei de noite, tarde, chateada, aborrecida e ele estava com dores de cabeça. Fui para a cama deprimida por ter passado um dia miserável. Obrigada sábado. Talvez domingo fosse melhor.. Não seria, graças a Deus.
Domingo: muito mau. Japonês deprimiu-me porque não me sinto a aprender. Não sinto crescer conhecimento e eu odeio quando sinto estas paragens. Teste de russo amanhã, não estudei nada, não scaneei nada para o pessoal como tinha planeado, encontrei mil baratas, uma delas no meu quarto. Enervei-me com todos, desde as baratas, à minha mãe e irmã que passaram o fim de semana todo a dar palpites sobre a minha vida ou a minha falta de paciência para responder. Atacam-me e acham mal que eu ataque de volta, estou cada vez com menos paciência. Preciso de um buraquinho que seja meu, que eu mantenha e tenha com o meu gosto, para de uma vez por todas deixar de ter de dar satisfações das horas a que chego, para onde vou e quando volto. Quero o meu espaço para sentir meu, para me sentir minimamente livre destas teias que julgava já estar livre. Sinto-me até tentada a fugir para a Quinta do Conde, mas não tenho carro e estar a pedir o que seja emprestado seria o caos, o real nightmare.
Enfim, vou ver se ele me consegue receber, e se fujo daqui por uns momentos.
Acordei tarde para o cabeleireiro. Entrei em pânico porque deveria estar a chegar no momento em que acordei. Estava super cansada e tinha discutido na noite anterior com a minha mãe. Essa está a deixar-me louca. Vestir qualquer trapo e saltar para o carro, a voar até à Damaia. A Olga, como sempre, demorou-se mais do que o esperado, e eu estava a chegar aqui a casa quando deveria estar a chegar à casa da noiva, para aproveitar e tirar umas fotos. Almocei mal, não me arranjei como queria, mas pior do que tudo foi ter chegado a Lisboa para fotografar... e ter-me esquecido da máquina fotográfica. Sinceramente, caíu-me tudo. Fiquei possessa, tive de ouvir raspanetes por uma coisa que me deveria trazer proveito a mim e apenas a mim e ainda tive de me arranjar mal e não me sentir confiante. Ah sim esqueci-me de dizer, o corte ficou giro, o cabelo em si, nem por isso, odeio "Cabelos à Casamento". Resumindo, odiei tudo, o copo de água claro que não salvou o que efectivamente não podia ser salvo, irritei-me e estive a muito pouco de fugir nos meus saltos altos e vestido preto apertado. Queria fotografar mas não me entendia como flash. Estava de saltos e portanto não conseguia tirar fotos sem flash, não arranjava posição para estar e toda a imagem de mim, gigante, em saltos, de perna cruzada a fotografar era no minimo cómica e ridícula. Ainda bem que estava lá para entreter. Cheguei de noite, tarde, chateada, aborrecida e ele estava com dores de cabeça. Fui para a cama deprimida por ter passado um dia miserável. Obrigada sábado. Talvez domingo fosse melhor.. Não seria, graças a Deus.
Domingo: muito mau. Japonês deprimiu-me porque não me sinto a aprender. Não sinto crescer conhecimento e eu odeio quando sinto estas paragens. Teste de russo amanhã, não estudei nada, não scaneei nada para o pessoal como tinha planeado, encontrei mil baratas, uma delas no meu quarto. Enervei-me com todos, desde as baratas, à minha mãe e irmã que passaram o fim de semana todo a dar palpites sobre a minha vida ou a minha falta de paciência para responder. Atacam-me e acham mal que eu ataque de volta, estou cada vez com menos paciência. Preciso de um buraquinho que seja meu, que eu mantenha e tenha com o meu gosto, para de uma vez por todas deixar de ter de dar satisfações das horas a que chego, para onde vou e quando volto. Quero o meu espaço para sentir meu, para me sentir minimamente livre destas teias que julgava já estar livre. Sinto-me até tentada a fugir para a Quinta do Conde, mas não tenho carro e estar a pedir o que seja emprestado seria o caos, o real nightmare.
Enfim, vou ver se ele me consegue receber, e se fujo daqui por uns momentos.
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